Conhecimentos e práticas dos adolescentes da capital de Mato Grosso quanto às DST/Aids
Palavras-chave:
adolescente, comportamento do adolescente, doenças sexualmente transmissíveis (DST), saúde do adolescente, sexualidade, vulnerabilidadeResumo
Introdução: a adolescência é vista como uma fase da vida marcada por uma série de transformações físicas e comportamentais, o que leva a determinada situações de risco, dentre estas de doenças sexualmente transmissíveis, incluindo a síndrome da imunodeficiência adquirida (DST/aids). Objetivo: o trabalho objetivou analisar o conhecimento, a percepção e a ocorrência quanto às DST/aids entre adolescentes de Cuiabá-MT. Métodos: estudo descritivo, de corte transversal, com análise quantitativa, cuja população foi composta por alunos do primeiro ano do ensino médio. Os dados foram processados pelo EpiInfo com analise bivariada (p < 0,05). Resultados: embora os adolescentes saibam nomear várias DST, o uso do preservativo em todas as relações sexuais foi relatado por apenas 60,0% dos meninos e 29,4% das meninas. Quanto às formas de transmissão de DST/aids, o índice de acerto foi inferior a 20%. Como formas de prevenção, foram apontados o uso do preservativo e conhecer o parceiro. Foi relatada a ocorrência de DST entre os meninos na idade de 13 e 15 anos. As fontes de informação sobre DST/aids mais frequentes são os amigos, mídia, mãe e escola. Os adolescentes consideram alto o risco de adquirir DST/aids, quando se trata de outras pessoas, porém, consideram o próprio risco pequeno. Conclusão: os resultados apontam para a necessidade de prevenção das DST/aids entre adolescentes, com estratégias especificas para essa clientela, a fim de que o adolescente não seja simplesmente passivo na construção do conhecimento, mas que possa falar de si próprio, trocar experiência e receber informações de forma dinâmica e participativa.