Análise de medidas de prevenção combinadas sobre a incidência de HIV/AIDS no Brasil (1980–2020)
DOI:
https://doi.org/10.5327/DST-2177-8264-2023351389Palavras-chave:
HIV, Síndrome de imunodeficiência adquirida, teste de HIV, preservativos, profilaxia pré-exposiçãoResumo
Introdução: O vírus da imunodeficiência humana (HIV) ataca o sistema imunológico. A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) é a manifestação clínica mais avançada. As estratégias de prevenção evoluíram ao longo do tempo conforme os avanços científicos. Do ponto de vista institucional, o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza ferramentas de prevenção combinada a toda a população brasileira de forma gratuita e universal. Contudo, apesar de todos os avanços terapêuticos, o HIV/AIDS continua sendo um grave problema de saúde pública. Objetivo: Analisar as medidas de prevenção combinada sobre a incidência de HIV/AIDS no Brasil no período entre 1980 e 2020. Métodos: Quantitativo, observacional, longitudinal e retrospectivo. Estatisticamente, foram realizadas análises descritiva e multivariada, mais especificamente a técnica de correção linear. As variáveis de interesse foram a incidência de caso e as distribuições de: testes para infecções sexualmente transmissíveis (IST), preservativos, profilaxia pós-exposição sexual ao HIV (PEP) e a profilaxia pré-exposição ao HIV (PrEP). Os dados utilizados são de caráter público e obtidos em repositórios governamentais. Resultados: O país acumula 1.037.878 casos de infecção, com média de 25.947 novos casos por ano. Quanto aos insumos de profilaxia, cinco das seis variáveis demonstraram correlação negativa com a taxa de incidência. Apenas a distribuição de preservativos masculinos teve correlação positiva. A análise do efeito da PrEP não foi estatisticamente significativa. Conclusão: O Brasil tem reduzido a incidência da doença à medida que avançam as medidas de prevenção combinada. É necessário mais tempo para analisar o impacto da PrEP na incidência de novos casos.
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