Conhecimento, atitudes e práticas relacionadas à DST/AIDS

Autores

  • M.A. Chicrala Universidade do Estudo do Rio de Janeiro - UFRJ
  • C.R.P. Barros Universidade do Estado do Rio de Janeiro -UERJ
  • L.M.F. Cromack Universidade do Estado do Rio de Janeiro -UERJ
  • Z.V. Meirelles Universidade do Estado do Rio de Janeiro -UERJ
  • M.R.N. Silva Universidade do Estado do Rio de Janeiro -UERJ
  • G. Baket

Palavras-chave:

adolescentes, prevenção, DST/AIDS, pesquisa

Resumo

Introdução.- No Brasil, 32,9% do total acumulado de casos de AIDS, até 30 de junho de 1995, escavam situados na faixa etária compreendida entre 20-30 anos. Provavelmente, a contaminação ocorreu durance a adolescência, em função do longo período de latência da doença. Objetivos.-ldentificar conhecimentos e comportamentos referentes às DST / AIDS e avaliar o interesse dos adolescentes em receber informação adicional. Metodologia.-Os dados foram obtidos a partir de um questionário desenvolvido especialmente para este escudo. O questionário foi composto por perguntas abertas sobre conhecimentos e comportamentos dianre às DST/ AIDS e foi aplicado em encrevistas individuais pela equipe de trabalho do Ambulatório Avançado do Morro do Pau-da-Bandeira (bairro de Vila Isabel, RJ-RJ)). durante o horário de arendimenro. Resultados.-Foram entrevistados 142 adolescentes do gênero feminino (84%) e 27 do masculino (16%). Dentre os 169 adolescentes entrevistados, 157 (92,9%) já tinham ouvido falar sobre DST, portanto, as mais citadas foram: AIDS (95,5%), gonorréia (51, 6%) e sífilis (35, 7%). A maioria dos adolescentes (78,7%) reconheceu, pelo menos, uma forma de transmissão de DST, e foram citadas principalmente: via sexual (97,7%), via sanguínea (17,3%) e uso de drogas (12,8%). Dentre os 52,1% de adolescentes sexualmente ativos, 50% faziam alguma coisa para prevenir as DSTs e 39,8% usavam o preservativo. Do total de entrevistados, 98,8% já tinham ouvido falar sobre AIDS, e a doença foi mais frequente associada a não ser curável. Quanto às formas de sua transmissão, 90,5% dos adolescentes sabiam como a doença é transmitida, e as formas mais citadas foram via sexual (94,1%), sangue (70,6%) e seringas contaminadas (41,2%). Dentre os adolescentes entrevistados, 51,% faziam algo para não pegar a doença e 36,4% afirmaram usar preservativos. Conclusões.-As principais fontes de informação para os adolescentes é a escola (54,1%) e o Ambulatório Avançado (51,6%). O nível de conhecimento demonsrrado foi elevado, uma vez que 92,2% tinham ouvido falar sobre DST. 98,8% sobre AIDS, 90,5% responderam que sabiam como a AIDS é transmitida e 78,8% como as DSTs são transmitidas. O índice de utilização de preservativos entre os adolescentes sexualmente ativos foi baixo em relação ao nível de conhecimento demonstrado e, apesar do alto nível de conhecimento, houve interesse em receber informações em atividades de grupo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

M.A. Chicrala, Universidade do Estudo do Rio de Janeiro - UFRJ

Núcleo de Estudos da Saúde dos Adolescentes (NESA) Universidade do Estudo do Rio de Janeiro (UFRJ).

C.R.P. Barros, Universidade do Estado do Rio de Janeiro -UERJ

Núcleo de Estudos da Saúde dos Adolescentes (NESA) Universidade do Estudo do Rio de Janeiro (UFRJ).

L.M.F. Cromack, Universidade do Estado do Rio de Janeiro -UERJ

Núcleo de Estudos da Saúde dos Adolescentes (NESA) Universidade do Estudo do Rio de Janeiro (UFRJ).

Z.V. Meirelles, Universidade do Estado do Rio de Janeiro -UERJ

Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescentes (NESA) Universidade do Estudo do Rio de Janeiro (UFRJ).

M.R.N. Silva, Universidade do Estado do Rio de Janeiro -UERJ

Núcleo de Estudos da Saúde dos Adolescentes (NESA) Universidade do Estudo do Rio de Janeiro (UFRJ).

G. Baket

CHILDHOPE

Downloads

Publicado

1997-06-16

Como Citar

1.
Chicrala M, Barros C, Cromack L, Meirelles Z, Silva M, Baket G. Conhecimento, atitudes e práticas relacionadas à DST/AIDS. DST [Internet]. 16º de junho de 1997 [citado 22º de novembro de 2024];9(3):10-5. Disponível em: https://bdst.emnuvens.com.br/revista/article/view/181

Edição

Seção

Artigo original