Uso do preservativo com parceiros não fixos por usuários do centro de testagem e aconselhamento em DST/AIDS
Palavras-chave:
doenças sexualmente transmissíveis, AIDS, preservativos, comportamento sexualResumo
Introdução: Dentre as principais situações de vulnerabilidade ao HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis (DST), destaca-se a ausência de uso de preservativo com parceiros não fixos, cujo uso rotineiro é pouco frequente em ambos os sexos, independente da faixa etária ou situação conjugal. Objetivo: Caracterizar os usuários do Centro de Testagem e Aconselhamento em DST/AIDS de Juazeiro, Bahia, que possuem parceiros não fixos e verificar a prevalência de uso de preservativo, no ano de 2011. Métodos: Foi realizado um estudo descritivo com dados secundários do serviço de saúde, utilizando o Formulário de Entrada do Sistema de Informação do Centro de Testagem e Aconselhamento, totalizando 408 usuários. Na análise dos dados, foi avaliada a distribuição das variáveis por meio de frequência absoluta e relativa. Resultados: A maioria dos participantes era do sexo masculino, na faixa etária entre 21 e 35 anos, com escolaridade de 8 anos ou mais e cerca de um terço tinha parceiro estável. A prevalência de uso de preservativo com parceiro não fixo foi 35,29%, elevando-se conforme aumentavam os anos de estudo. O uso rotineiro foi mais frequente entre os homossexuais e bissexuais. Daqueles que relataram ter tido algum tipo de DST no último ano, cerca de 70% referiram usar preservativos somente às vezes ou nunca. Conclusão: O uso de preservativos com parceiros não fixos entre esses usuários é pouco frequente, sendo observadas práticas sexuais inseguras que os expõem, e a seus parceiros, a um maior risco de contaminação por DST.