Frequência de chlamydia trachomatis, ureaplasma urealyticum e mycoplasma hominis na endocérvice de mulheres no menacme

Autores

  • Márcia C.A.A. Frias Universidade Federal Fluminense
  • Cláudio F.A. Pereira
  • Vandira M.S. Pinheiro
  • Marcia S. Pinheiro
  • Carolina F. Rocha

Palavras-chave:

Chlamydia trachomatis, Ureaplasma urealyticum, Mycoplasma hominis, DST, Endocervicitis

Resumo

A Chlamydia trachomatis, Ureaplasma urealyticum e Mycoplasma hominis, são bactérias potencialmente sexualmente transmissíveis, causadoras de endocervicite e outras infecções genitais. As complicações por estes patógenos podem culminar em endometrites, doença inflamatória pélvica, bartholinites, uretrites posteriores, esterilidade e até infecções graves no neonato transmitidas de modo vertical (de mãe para o feto). Mesmo sendo infecções altamente prevalentes, permanecem desconhecidas devido à sua pequena ou ausência de sintomatologia, prosseguindo assim, sem tratamento. Carecem estudos em nosso meio, que revelem a verdadeira incidência destas infecções. Objetivos: Determinar a freqüência de C. trachomatis, U. urealyticum e M. hominis na endocérvice de mulheres atendidas em clínica privada de ginecologia do Município de Teresópolis – RJ. Metodologia: Foi realizado um estudo prospectivo com mulheres sexualmente ativas com idade entre 13 e 49 anos que procuraram atendimento ginecológico por motivos diversos, não tendo usado medicação antibiótica oral ou vaginal até 15 dias antes. O estudo envolveu dados como: anamnese, exame ginecológico, coleta de material para colpocitologia oncótica e de material endocervical para detecção das bactérias já citadas. A metodologia de detecção foi realizada através de imuno-ensaio enzimático (Elisa) – Sistema Automatizado Mini-Vidas para C. trachomatis e cultura para M. hominis e U. urealyticum (Bio-Merieux). Resultados: A amostra constituiu-se de 100 pacientes. Detectaram-se antígenos clamidiais em 5 mulheres (5%). Para U. urealyticum a positividade foi de 33% e para M. hominis foi de 4%. Os casos de positividade para C. trachomatis e M. hominis foram totalmente curados com 1 grama de azitromicina via oral em dose única, enquanto que para U. urealyticum obtivemos 81,8% de cura. Conclusões: A maior freqüência encontrada foi para U. urealyticum (33%). Os principais motivos da consulta médica foram leucorréia e rotina. Obtivemos excelentes índices de cura com o uso da azitromicina 1 grama via oral em dose única.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Márcia C.A.A. Frias, Universidade Federal Fluminense

Médica Ginecologista, Especialista em DST pela Universidade Federal Fluminense

Cláudio F.A. Pereira

Docente, Departamento de Microbiologia e Parasitologia/CMB/CCM/UFF

Vandira M.S. Pinheiro

Professora colaboradora, Programa de Pós-Graduação em DST-Setor DSTMIP/CMB/CCM-UFF

Marcia S. Pinheiro

Docente, Departamento de Microbiologia e Parasitologia/CMB/CCM/UFF.

Carolina F. Rocha

Monitora, Setor DST/MIP/CMB/CCM-UFF

Downloads

Publicado

2001-09-30

Como Citar

1.
Frias MC, Pereira CF, Pinheiro VM, Pinheiro MS, Rocha CF. Frequência de chlamydia trachomatis, ureaplasma urealyticum e mycoplasma hominis na endocérvice de mulheres no menacme. DST [Internet]. 30º de setembro de 2001 [citado 22º de novembro de 2024];13(3):5-22. Disponível em: https://bdst.emnuvens.com.br/revista/article/view/382

Edição

Seção

Artigo original