Identificação de chlamydia trachomatis, mycoplasma hominis e ureaplasma urealyticum, em gestantes e não gestantes

Autores

  • Carla A. Bastos
  • Renato S. Bravo
  • Helena R. Lopes
  • Cláudio Figueiredo

Palavras-chave:

Infecção por Chlamydia trachomatis, Mycoplasma hominis e Ureaplasma urealyticum, DST, Azitromicina

Resumo

Chlamydia trachomatis, o Mycoplasma hominis c o Ureaplasma urealyticum são agentes causadores de endoccrvicitc em mulheres sexualmente ativas. A ausência de diagnóstico e/ou tratamento representam um grave problema de saúde pública, e podem evoluir para uma série de complicações como: endometrite doença inflamatória pélvica esterilidade e infecções neonatais (pulmonares e oftálmicas). Objetivos: Determinara freqücncia de endocervicite por Chlamydia trachomatis. Mycoplasma hominis C. Ureaplasma urealyticum. em mulheres atendidas numa clínica privada de ginecologia e obstetrícia no bairro de Ramos município do Rio de Janeiro, e ainda correlacionar a eficácia do tratamento com lg de Azitromicina em dose única. Pacientes e Métodos: Foi realizado um estudo prospective? como mulheres sexualmente ativas com idade entre 15 e 49 anos que procuraram atendimento ginecológico e /ou obstétrico por motivos diversos e que não fizeram uso de medicação até 15 dias antes. O estudo envolveu dados como: anamnese exame ginecológico para colpocitologia oncótica e coleta de material endocervical com conjunto específico (ELISA Sistema Automotizado Mini-Vidas para Chlamydia trachomatis e Bio Merieux para Mycoplasma hominis e Ureaplasma urealyticum) através do Laboratório Roseli. Resultados: a amostra constitui-se de123 pacientes (58 gestantes e 65 não gestantes). Detectou-sc anlígenos de Chlamydia em 3,2% da população estudada (3.4% nas não gestantes e 3% nas gestantes). Porém, a amostra detectou uma freqücncia de 17.8% de pacientes positivas para Ureaplasma e Mycoplasma (16.9% nas não grávidas e 18.9% nas grávidas). Conclusão: Os achados clínicos c colpocitológicos não foram suficientemente específicos para o diagnóstico destas infecções genitais femininas, e sendo assim, o rastreio como rotina destas bactérias em mulheres sexualmente ativas pode oferecer importantes benefícios.

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Biografia do Autor

Carla A. Bastos

Médica Ginecologista. Especialista em DST.

Renato S. Bravo

Prof. Adjunto-Doutor MMI/UFF.

Helena R. Lopes

Prof. Adjunto-Doutor. Depat. Microbiologia e Parasitologia/UFF.

Cláudio Figueiredo

Prof. Adjunto. Bacteriologia. MIP/CMB/CCM/UFF.

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Publicado

2002-02-15

Como Citar

1.
Bastos CA, Bravo RS, Lopes HR, Figueiredo C. Identificação de chlamydia trachomatis, mycoplasma hominis e ureaplasma urealyticum, em gestantes e não gestantes. DST [Internet]. 15º de fevereiro de 2002 [citado 22º de novembro de 2024];14(1):31-7. Disponível em: https://bdst.emnuvens.com.br/revista/article/view/387

Edição

Seção

Artigo original