Candidíase extragenital

Autores

  • Paulo C. Giraldo
  • Ana Katherine S. Gonçalves
  • Regina M.R. Vicentini

Palavras-chave:

candidíase, infecção extragenital

Resumo

As vulvovaginites constituem-se provavelmente um dos diagnósticos mais freqüentes na prática diária em ginecologia. Os ginecologistas enfrentam oproblema da candidíase genital não complicada com algum sucesso; entretanto, conhecem pouco da doença, quando esta assume formas extragenitais ourecorrentes, tendo sérias dificuldades no manuseio das pacientes. Especialmente, quando nos reportamos à paciente que apresenta algum grau deimunossupressão específica, tais como aidéticas, transplantadas e outros grupos de debilitadas, onde esta infecção pode migrar para diferentes sítios,dificultando muito o tratamento. Os fungos, em especial a Candida sp, podem ser encontrados em condição de simbiose em diferentes tecidos do corpohumano (mucosas orais, anais, vaginais e pele), sem causar qualquer inconveniente. Contudo, podem também assumir formas agressivas, trazendoconseqüências desastrosas para os tecidos. A Candida albicans é a causa predominante de candidíase nas formas superficiais ou profundas, sendo contudoirrelevante a proporção de casos graves. Felizmente novas drogas têm sido desenvolvidas, apresentando-se como novas possibilidades de tratamento destaenfermidade. Os autores, levando em consideração o exposto acima, fazem um breve resumo do diagnóstico e tratamento da infecção extragenital nasseguintes formas de candidíase: oral, cutânea, mucocutânea crônica, esofágica, gastrointestinal, urinária, do sistema nervoso central, respiratório, cardíaca,ocular entre outras.

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Biografia do Autor

Paulo C. Giraldo

Prof. Livre-Docente do Departamento de Tocoginecologia, FCM/ Unicamp. Diretor da Divisão de Ginecologia do Centro de Atenção Integral à Saúde daMulher (CAISM) Responsável pelo Ambulatório de Infecções Genitais do Departamento de Tocoginecologia da FCM/ Unicamp.

Ana Katherine S. Gonçalves

Profa do Departamento Tocoginecologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e Doutoranda do DTG/ FCM da Unicamp Ambulatório de Infecções Genitais, Depto de Tocoginecologia, FCM, Unicamp.

Regina M.R. Vicentini

Infecções Genitais, Depto de Tocoginecologia, FCM, Unicamp Professora Assistente Doutora do Departamento de Toco ginecologia da FCM/Unicamp.

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Publicado

2002-03-15

Como Citar

1.
Giraldo PC, Gonçalves AKS, Vicentini RM. Candidíase extragenital. DST [Internet]. 15º de março de 2002 [citado 22º de novembro de 2024];14(2):54-8. Disponível em: https://bdst.emnuvens.com.br/revista/article/view/403

Edição

Seção

Artigo original