Sífilis maligna e neurossífilis no paciente com Aids
Palavras-chave:
sífilis maligna, síndrome da imunodeficiência adquirida, penicilina cristalinaResumo
Nesse relato, uma mulher de 28 anos soropositiva para o HIV cursou com cutâneas polimórficas e disseminadas por dois meses, algumas crostosas, outras nodulares e infiltrativas, variando de 1 a 5 cm de diâmetro. Foi admitida no Instituto de Infectologia “Emílio Ribas” para investigação. A sorologiapara sífilis (VDRL) resultou reagente 1/64. O exame histopatológico das formações de pele revelou processo inflamatório linfo-plasmocitário perivascular egranulomatoso. Uma análise do licor lombar resultou em pleocitose com predomínio linfo-monocitário, hiperproteinorraquia e VDRL não reagente. Apaciente foi medicada com penicilina cristalina por 21 dias, recebendo alta hospitalar com regressão das lesões de pele e normalização dos parâmetrosliquóricos. Sem seguimento ambulatorial, após 3 meses, VDRL sérico resultou reagente 1/8.