Redução de efeitos adversos em obstetrícia por controle da vaginose bacteriana

Autores

  • Alicia Farinati Universidad del Salvador
  • Julio Mugrabi Hospital Lucio Melendez
  • Graciela Hellou Hospital Lucio Melendez
  • María Isabel Fernández Hospital Lucio Melendez
  • María Isabel Fadel Universidad del Salvado
  • Osvaldo Cantarelli Hospital Lucio Melendez

Palavras-chave:

vaginose bacteriana, gravidez, efeitos adversos, ameaça de parto pré-termo, parto pré-termo, ruptura prematura de membrana

Resumo

Introdução: As complicações obstétricas da vaginose bacteriana incluem, entre outras, a ameaça de parto pré-termo (APP), parto pré-termo (PP) e ruptura prematura de membranas (RPM). Objetivo: Avaliar em mulheres grávidas a eficácia da determinação vaginal de pH e a prova de aminas (PA), como método de orientação diagnóstica, e o tratamento oral da VB com amoxicilina-ácido clavulânico (AMC), para a redução dos efeitosadversos. Métodos: Estudaram-se e controlaram-se 137 mulheres entre a 10° e 14° semana da gravidez, das 812 que compareceram durante os mesesde abril-julho de 2001 no Hospital Lucio Meléndez, Província de Buenos Aires, mediante estudo clínico, determinação do pH vaginal e prova deaminas com KOH a 10%. O estudo microscópico foi realizado e não influiu na terapêutica inicial da VB. Dessas grávidas, foram incluídas para aanálise 119, às que se pôde efetuar o seguimento até o fim da gravidez (grupo A1). As pacientes com clínica compatível de VB, pH maior que 4,5e PA positiva tratou-se com amoxilina-clavulânico 875/125 mg a cada 12 horas durante 5 dias. Como grupo controle (grupo B), utilizaram-se 814mulheres que compareceram no mesmo período do ano anterior e às quais não se efetuou controle nem tratamento da VB. Resultados: Os efeitosadversos no grupo sem controle foram para APP, PP e RPM de 15,72%, 8,5% e 6,5%, com um total de 30,71%, enquanto que no grupo de 119 grávidas que tiveram o controle da VB entre as semanas 10 e 14 e que confluíram para a terminação do parto, foram de 8,4%; 3,4% e 5,04%,respectivamente, com um total de 16,8%. A redução total no grupo controlado foi de 14%. Conclusão: Requere-se tratar a VB em 8 grávidas parareduzir ao menos um efeito adverso. A seleção e o tratamento da VB durante etapas iniciais da gravidez com uma aminopenicilina-inibidor debetalactamase (amoxicilina-ácido clavulânico ou amoxicilina-sulbactam) podem reduzir significativamente os efeitos adversos durante a gravidez e são estratégias importantes para prevenir sobretudo o parto pré-término que é a causa de morbilidade e mortalidade em quase 35% dos problemaspediátricos posteriores

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Julio Mugrabi, Hospital Lucio Melendez

Hospital Lucio Melendez, Adrogué, Buenos Aires

Graciela Hellou, Hospital Lucio Melendez

Servicio de Obstetricia, Hospital Lucio Melendez, Adrogué, Buenos Aires.

María Isabel Fernández, Hospital Lucio Melendez

Servicio de Obstetricia, Hospital Lucio Melendez, Adrogué, Buenos Aires

Osvaldo Cantarelli, Hospital Lucio Melendez

Servicio de Obstetricia, Hospital Lucio Melendez, Adrogué, Buenos Aires.

Publicado

2003-04-18

Como Citar

1.
Farinati A, Mugrabi J, Hellou G, Fernández MI, Fadel MI, Cantarelli O. Redução de efeitos adversos em obstetrícia por controle da vaginose bacteriana. DST [Internet]. 18º de abril de 2003 [citado 4º de dezembro de 2024];15(2):39-44. Disponível em: https://bdst.emnuvens.com.br/revista/article/view/458

Edição

Seção

Artigo original