Concentrações mínimas
inibitórias (CMls) e bactericidas (CMBs) para oxacilina e vancomicina em cepas de Staphylococcus aureus isoladas de pacientes do HUAP
Palavras-chave:
Concentrações mínimas inibitórias e bactericidas, oxacilina, vancomicina, Staphylococcus aureusResumo
As concentrações mínimas - inibitórias (CM Is) e bactericidas (CMBs), para oxacilina e vancomicina foram determinadas, in vitro, através do método da diluição à metade, em 80 cepas de Staphylococcus au reus isoladas de pacientes admitidos no Hospital Universitário Antônio Pedro -HUAP Os nossos resultados podem ser assim resumidos: a oxacilina exibiu uma atividade relativamente boa, comumaCMl50 = 0,78μglmleumaCMB50 = 3,12μglml, embora cepas resistentes (CM/ e CMB máximas de, respectivamente, 200 e 800 μgim!) e tolerantes (CMBICM/ > 16) tenham sido identificadas; a vancomicina, por outro lado, mostrou-se 100 % efetiva (CM/ e CMB máximas de, respectivamente, 3, 12 μgim/ e 12,50 μgim/), com uma CM/90 = 1,56 μgim/, uma CMB90 = 3,12 μgim/ e 0% de resistência e tolerância. Estes resultados sugerem que, do ponto de vista da antibioticoterapia, a oxaci/ina continua sendo uma boa opção clínica contra o S. aureus, inclusive contra as cepas tolerantes com CMBs inferiores às concentrações alcançadas nos sítios das infecções. Quando este não for o caso, então a oxacilina deve ser substituída pela vancomicina, desde que o clínico esteja atento aos efeitos colaterais desta droga, principalmente à ototoxicidade e à nefrotoxicidade.