Frequência sazonal de vaginose bacteriana e candida sp em esfregaços citológicos de laboratório privado na cidade de Fortaleza entre 2012 e 2015

Autores

  • Angeline Maria Holanda Pascoal da Silva Universidade Federal do Ceará - UFC
  • Juliana Teles Medeiros Universidade Federal do Ceará - UFC
  • Renata Mírian Nunes Eleutério
  • José Eleutério Junior
  • Mauro Romero Leal Passos Universidade Federal Fluminense - UFF
  • Ana Katherinne Silveira Gonçalves Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
  • Paulo César Giraldo Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

Palavras-chave:

sazonalidade, vaginite, vaginose bacteriana, Candida

Resumo

Introdução: As mais frequentes queixas ginecológicas estão associadas a infecções genitais, que afetam a microbiota vaginal, ou seja, vaginites e vaginoses. A vaginose bacteriana (VB) é caracterizada por uma mudança da microbiota vaginal de bactérias aeróbias para anaeróbias. Já a candidíase vulvovaginal (CVV) é um distúrbio ocasionado pelo crescimento anormal de fungos do tipo leveduras na mucosa do trato genital feminino. Objetivo: Identificar a frequência de VB e Candida sp em exames citológicos (Papanicolaou) em uma cidade no nordeste do Brasil, conforme os meses do ano em um período de quatro anos. Métodos: Estudo de frequência da identificação de VB e Candida sp em exames de citologia oncótica do banco de dados do Laboratório Professor Eleutério em Fortaleza entre os anos de 2012 e 2015. Resultados: Os casos avaliados tinham entre 14 e 54 anos, média de 34,7 anos. Em 2012, o mês de agosto teve maior frequência de VB (62,96%), e o mês de março teve a maior frequência de Candida sp (42,35%). No ano de 2013, VB foi mais prevalente em setembro (61,98%) e Candida sp em agosto (47,26%). Já em 2014, o mês de junho teve maior frequência VB (60,47%), e setembro maior frequência de Candida sp (43,30%). Em 2015, foi abril o mês em que mais se detectou VB (60,30%) e em junho, Candida sp (41,85%). Conclusão: A frequência de VB foi maior que a de Candida sp nos quatro anos. Os meses com maior frequência de patógenos identificados foram os de junho, agosto e setembro, no entanto não houve grandes modificações entre a distribuição durante todo o ano.

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Biografia do Autor

Angeline Maria Holanda Pascoal da Silva, Universidade Federal do Ceará - UFC

Medical School of the Universidade Federal do Ceará (UFC) – Fortaleza (CE), Brazil.

Juliana Teles Medeiros, Universidade Federal do Ceará - UFC

Medical School of the Universidade Federal do Ceará (UFC) – Fortaleza (CE), Brazil.

Renata Mírian Nunes Eleutério

Faculty of Pharmacy of the UFC – Fortaleza (CE), Brazil.

José Eleutério Junior

Maternal and Child Health Department of the UFC – Fortaleza (CE), Brazil.

Mauro Romero Leal Passos, Universidade Federal Fluminense - UFF

Sexually Transmitted Diseases and Microbiology and Parasitology Departments of the Universidade Federal Fluminense (UFF) – Niterói (RJ), Brazil.

Ana Katherinne Silveira Gonçalves, Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

Obstetrics and Gynecology Department of the Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) – Natal (RN), Brazil.

Paulo César Giraldo, Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

Obstetrics and Gynecology Department of the Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) – Campinas (SP), Brasil.

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Publicado

2017-03-05

Como Citar

1.
Silva AMHP da, Medeiros JT, Eleutério RMN, Eleutério Junior J, Passos MRL, Gonçalves AKS, et al. Frequência sazonal de vaginose bacteriana e candida sp em esfregaços citológicos de laboratório privado na cidade de Fortaleza entre 2012 e 2015. DST [Internet]. 5º de março de 2017 [citado 23º de novembro de 2024];29(2):50-3. Disponível em: https://bdst.emnuvens.com.br/revista/article/view/797

Edição

Seção

Artigo original