O papel do gene p16 e do gene DAPK no controle do ciclo celular e na via da carcinogênese vulvar
Palavras-chave:
câncer vulvar, HPV, líquen escleroso, gene pl6, gene DAPK, DSTResumo
O câncer vulvar é o quarto tipo de câncer mais comum nas mulheres e representa 4,8% dos cânceres do trato genital inferior. O carcinoma de células escamosas é responsável por 80 a 90% de todos os cânceres de vulva. O carcinoma escamoso vulvar e suas lesões pré-malignas parecem desenvolver-se por dois caminhos distintos, baseados em características etiológicas e histopatológicas, tendo assim uma etiologia heterogênea. Um dos caminhos está relacionado com a infecção pelo HPV, e o outro, com as desordens epiteliais, tais como líquen escleroso e hiperplasia epitelial. O HPV é um importante fator causal das neoplasias do trato genital inferior. Ele está presente em cerca de 90% dos cânceres do colo uterino e 30 a 40% dos cânceres de vulva. O tipo mais prevalente é o 16, seguido pelos tipos 18, 45, 31 e 33. O estudo das alterações genéticas e epigenéticas, por meio da análise de metilação e imunoexpressão gênica, tem demonstrado uma grande versatilidade para o monitoramento molecular de pacientes com câncer, o que impulsiona pesquisas de métodos diagnósticos e terapêuticos do câncer. Nesta atualização pretendeu-se demonstrar as funções dos genes pl6 e DAPK e as recentes pesquisas sobre a expressão destes genes nas vias da carcinogênse vulvar.