Mulheres Portadorasde lesões Precursoras do câncer do colo do Útero e HPV
descrição do Perfil socioeconômico e demográfico
Palavras-chave:
neoplasia intraepitelial cervical, HPV, saúde da mulher, perfil socioeconômico, DSTResumo
Introdução: o câncer cervical vem sendo identificado como um dos mais frequentes entre as mulheres brasileiras. Torna-se relevante identificar precocemente as lesões precursoras do câncer do colo do útero (LPCCU), já que o papilomavírus humano (HPV) é o principal agente etiológico para este tipo de câncer, sendo um grave problema de saúde pública. É importante ainda que se conheça o perfil socioeconômico e demográfico das mulheres, contribuindo para a redução do número de casos da doença. Objetivo: conhecer e analisar o perfil socioeconômico e demográfico de mulheres portadoras de LPCCU e HPV. Métodos: composto por 120 mulheres com diagnóstico de LPCCU classificadas em Grupo de Idade Reprodutiva (GIR) e Grupo de Idade não Reprodutiva (GINR), que foram atendidas em um Serviço de Patologia Cervical em um ambulatório de ginecologia de uma Universidade Pública Federal do Rio de Janeiro. O período do estudo foi de fevereiro a junho do ano de 2008. Utilizou-se abordagem quantitativa, tipo descritiva, em que os dados foram destacados em variáveis, divididos em características econômicas, demográficas e gineco-obstétricas. Os dados foram levantados e analisados mediante estatística descritiva realizada por meio de frequência simples (%). Resultados: quanto aos resultados obtidos, o diagnóstico das LPCCU variou entre a faixa etária de 16 e 95 anos. No entanto, o GINR apresentou maior percentual de mulheres com LPCCU na faixa etária entre 46 e 55 anos. A renda familiar destacada nos dois grupos foi de até dois salários mínimos. O nível de escolaridade baixo teve destaque entre os sujeitos do estudo. A doença sexualmente transmissível que predominou foi a infecção pelo HPV. Conclusão: diante do perfil socioeconômico e demográfico das mulheres do presente estudo, deve-se enfatizar o enfoque em ações educacionais, além de estratégias preventivas quanto à infecção pelo HPV, o que poderá favorecer uma menor incidência das LPCCU e câncer cervical.