Perfil sexual e frequência de infecções genitais em adolescentes atendidos em uma clínica universitária

Autores

  • Luana R. Souza
  • Andréa S. Filgueiras
  • Artur B. T. Silva
  • Roberta R. Souza
  • Helena Lucia B. Reis
  • Phillipe Godefroy
  • Gesmar VHerdy
  • Louise A.R. Paixão
  • Marilda Andrade
  • Martinha Calderaro
  • Dennis C. Ferreira

Palavras-chave:

adolescentes, DST, prevenção

Resumo

Introdução: atualmente os adolescentes se encontram em situação de vulnerabilidade para infecções genitais, devido às altas taxas de atividade sexual com diferentes parceiros e falhas no uso do preservativo. Objetivo: descrever o perfil sexual e a frequência das infecções genitais diagnosticadas em adolescentes atendidos no Setor de DST da Universidade Federal Fluminense (UFF) nos anos de 2005 e 2006. Métodos: foi realizado um estudo seccional, descritivo, observacional e quantitativo através da análise dos prontuários de adolescentes entre 12 e 19 anos de idade atendidos no Setor de DST/UFF no período de janeiro de 2005 a dezembro de 2006. Os dados foram tratados através de análise descritiva por meio de porcentagem. Resultados: a parcela de adolescentes que frequentou o serviço foi igual para ambos os sexos, porém a maioria acima dos 16 anos de idade, com parceiro(a) sexual fixo(a) exclusivo(a) em 57,2% dos casos no ano de 2005 e 57,63% para o ano de 2006, onde a maioria não utilizava preservativo e não apresentava história de prévia de DST em ambos os anos do estudo. Destes, 46,9% (2005) e 38,98% (2006) possuíam o ensino fundamental incompleto, e 50,3% (2005) e 55,93% (2006) eram estudantes. A iniciação sexual ocorreu em tomo dos 13 anos de idade e o diagnóstico mais comum foi de infecção pelo vírus do papiloma humano (HPV) com a frequência de 46,8% em 2005 e 54,84% em 2006. Conclusão: os adolescentes constituem um grupo vulnerável em relação à sexualidade, assim, por vezes, não percebem o risco em adquirir infecções genitais, tais como as DST, portanto, não se protegem por meio do uso do preservativo. Esses resultados demonstraram elevada frequência de DST, principalmente no que diz respeito à infecção pelo HPV, indicando a necessidade de medidas de prevenção, programas de educativos que busquem a redução deste risco, além de um atendimento especializado realizado por profissionais habilitados a fim de realizar um correto diagnóstico e, consequentemente, um tratamento das infecções genitais no acompanhamento do grupo em questão.

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Biografia do Autor

Luana R. Souza

Bolsista de Iniciação Científica - FAPERJ, Faculdade de Enfermagem - UFF.

Andréa S. Filgueiras

Bolsista de Iniciação Científica - FAPERJ, Faculdade de Enfermagem - UFF.

Artur B. T. Silva

MBA em Logística - UFF

Roberta R. Souza

MBA em Logística - UFF.

Helena Lucia B. Reis

MBA em Logística - UFF.

Phillipe Godefroy

MBA em Logística - UFF.

Gesmar VHerdy

Prof' Titular de Pediatria - UFF.

Louise A.R. Paixão

Bolsista de Iniciação Científica - FAPERJ, Faculdade de Enfermagem - UFRJ.

Marilda Andrade

Prof1 Adjunta de Enfermagem (DIP) - UFF.

Martinha Calderaro

Prof- da Faculdade de Enfermagem - UNIPLI.

Dennis C. Ferreira

Doutorando em Microbiologia - UFRJ/Setor de DST - MIP/CCM - UFF.

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Publicado

2009-05-25

Como Citar

1.
Souza LR, Filgueiras AS, Silva ABT, Souza RR, Reis HLB, Godefroy P, et al. Perfil sexual e frequência de infecções genitais em adolescentes atendidos em uma clínica universitária. DST [Internet]. 25º de maio de 2009 [citado 21º de novembro de 2024];21(2):78-82. Disponível em: https://bdst.emnuvens.com.br/revista/article/view/973

Edição

Seção

Artigo original