Porque o Brasil não deve ser campo de provas de vacinas contra a AIDS
Abstract
Nos últimos oito anos mais de 15 imunógenos candidatos à vacina contra HIV/AIDS foram testados, de forma limitada, em pequenos grupos de indivíduos com o objetivo de se estabelecer a segurança e capacidade de estimular o sistema imune. Os resultados destes testes preliminares apontam uma capacidade de proteção passageira e eficiência duvidosa pelas diferenças antigênicas com as cepas em circulação nas regiões testadas (1,2,8}. A busca do esclarecimento sobre como o HIV causaria a AIDS (3) mostrou uma diversidade de mecanismos patogênicos participando por vias diretas ou indiretas no curso da infecção HIV. Nos primeiros momentos ocorrem respostas humoral e celular efetivas que limitam a replicação virai, as células T heiper CD4 positivas tendem a se reduzir e células como os macrófagos, passam a transportar grande quantidade de HIV para os linfonodos. Proteínas celulares humanas como o HLA DR, classe 1, beta-2-microglobulina estão no gp 120 do HIV e interagem com receptores celulares dos linfócitos T4 e das células apresentadoras de antígenos como os macrófagos (4). [...]