A prática do homossexualismo entre mulheres detentas e a vulnerabilidade as DST/AIDS
Palavras-chave:
mulher detenta, homossexualismo, prevenção, DST/AIDSResumo
Fundamentos: É comum a prática do homossexualismo sem cuidados preventivos em cadeias femininas favorcendo à vulnerabilidade as DST/aids. Objetivos: correlacionar práticas homossexuais femininas à transmissão do HIV e DST por sangue contaminado e secreções sexuais: orientar componamentos favoráveis a autoproteção e de parcerias sexuais na prisão e fora. Método: trabalhamos 16 detentas, (06) heterossexuais e (10) homossexuais entre 18 e 34 anos, maioria mãe, solteira, baixo nível de escolaridade, traficante, em cadeia no interior paulista. Desenvolvemos pesquisa-ação humanista e qualitativa, com questionário abeno, gravado em fitas K-7 transcrição e análise das falas. Resultados: detentas acham a aids e as DST atemorizantes fatais, e, embora valorizem a prevenção, a maioria não se previne durante suas relações sexuais. Quando previnem, fazem-no com falhas e infrequentemente com seus parceiros(as) sexuais. Há entre homossexuais ativas detenta soropositiva ao HIV. As heterossexuais, demonstram mínimo preconceito com a prática do homossexualismo na cadeia. Fidelidade é valorizada e cobrada entre os casais e o ciúme gera brigas. Em liberdade, número significativo de mulheres homossexuais já se relacionou com homens. Conclusões: a reincidência no crime e na detenção. favorece a transmissão e a troca de parceiros. Muitos de seus futuros casos também compartilharão o uso de drogas injetáveis, serão parceiros(as) no tráfico e em outros crimes, reforçando a vulnerabilidade destas mulheres as DST, HIV-aids transmitidas pelas vias sanguínea e sexual.